O jovem acadêmico do 6º período do curso de Direito do Centro Universitário Unirg é representante do estado do Tocantins no Parlamento Nacional da Juventude pela Água (PNJA) e membro do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Formoso.
O encontro nacional de comitês de bacias hidrográficas este ano foi em Salvador-BA de 03 á 08 de Julho com o tema “A gestão das águas acontece aqui” tem como objetivo a integração e troca de experiências entre os seus Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs), o Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (FNCBH) com o apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), realizam o XVIII Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (Encob). O evento visa apresentar a gestão participativa e compartilhada entre todos os componentes do Sistema de Recursos Hídricos do Brasil.
Na abertura do evento, o Governador do Estado da Bahia, Rui Costa, enfatizou que o trabalho dos comitês é fundamental para o Brasil. “A Bahia tem parte de seu território no semiárido e é um desafio grande levar água tratada de qualidade para esta região”, destacou. Ainda segundo o Governador, nos últimos anos, foram feitos diversos investimentos em infraestrutura hídrica, entretanto, faz-se necessário a aplicação de mais recursos financeiros no setor. “É uma incoerência onerar a distribuição de água que é fundamental para vida. Os valores desteimposto poderiam ser aplicados na melhoria do abastecimento e saneamento”, completou o Governador.
O Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (Encob) ofereceu, entre os dias do evento, diversos atrativos. Os participantes do encontro participaram da caminhada pelas águas e pelos Comitês de Bacias Hidrográficas do Brasil. Após a passeata foi realizado um ato simbólico que consistiu em unir as águas das bacias de todo o país. Cada comitê trouxe um pouco de água de sua bacia, sendo que parte desta água foi despejada em um aquário e o restante ficará exposto nas garrafas durante o evento. Durante o evento, tivemos muitas mesas de diálogos, dentre elas ressalto os temas “Saneamento e Recursos Hídricos– Avanços e Desafios” e “Situação dos Comitês de Bacia Hidrográfica do Brasil, “Estado da arte da Gestão de Recursos Hídricos no Brasil após duas décadas da aplicação da Lei das Águas” e “Desastre ambiental da Bacia do Rio Doce/MG”. As temáticas abordadas visam discutir sobre a melhoria das condições das bacias hidrográficas, implantação de planos de saneamento e desperdício de água, além da cobrança pelo uso dos recursos hídricos, investimentos no setor, dentre outros.
Para finalizar, tivemos os encontros setoriais entre sociedade civil, poder público, usuários de água, juventude e recursos hídricos, fóruns de comitês estaduais e interestaduais, entidades delegatárias e agências de água.
Participei ativamente do Encontro Setorial da Juventude e Recursos Hídricos onde através de moção demos voz aos nossos pensamento enquanto recurso hídrico. Esses encontros possibilitam que sejam explanados diversos assuntos nosso caso, juventude, buscando a interlocução e a integração quanto à gerência dos recursos hídricos. Além disso, a atividade visa o fortalecimento de todos que compõe o sistema e, com isso, possibilitar melhorias para garantir a qualidade e quantidade de nossas águas. Debatemos muito no pouco tempo que nos ofereceram para discutir o papel do jovem no assunto da sustentabilidade e da bandeira do recursos hídricos, na moção que apresentamos as entidades participantes do ENCOB com o pedido da inserção de pelo menos um jovem tenha uma cadeira garantida em cada comitê de bacia.
“Gosto muito destes encontros, pois vejo sempre ser muito produtivos, pois temos a oportunidade de trocar experiência e projetos com pessoas do país inteiro. Sempre aprendemos muito e creio que voltamos para nossas rotinas mais estimulados a trabalhar, e acredito também que as entidades dispusessem ainda mais da participação efetiva de jovens nestas discussões que é muito importante para as nossas vidas e para o meio ambiente, pois é notório que a juventude passou a ter interesse em fazer a gestão da água e lutar por sua preservação, principalmente nos locais de maior escassez. As pessoas se conscientizaram que a água é importante não só para vida, mas também para o desenvolvimento que gera emprego e renda. Precisamos cada vez mais desenvolver o trabalho para fortalecer ainda mais todos os comitês, para termos cada vez mais representatividade e pro atividade e, assim, melhorar a gestão das águas”, Bruno Soares.
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