A Caixa começa a pagar, na próxima segunda-feira (18), a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600. O anúncio foi feito por Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, nesta quinta (14), em live semanal transmitida nas redes sociais do presidente Jair Bolsonaro.
O benefício de R$ 600 é liberado a informais que se enquadram nas regras definidas por lei e pode chegar a R$ 1.200 no caso das mães chefes de família.
“Começamos na segunda-feira, e faremos toda a questão via mês de nascimento, exatamente para que nós tenhamos uma tranquilidade maior no pagamento”, disse Guimarães.
Guimarães também disse que os detalhes serão divulgados nesta sexta (15). A liberação deverá ocorrer conforme o mês de nascimento do beneficiário. A princípio, será pago um mês por dia. Na primeira etapa foram pagos beneficiários que fazem aniversários em dois meses consecutivos.
Bolsonaro disse que tem sido questionado e cobrado sobre a liberação do dinheiro do auxílio. “O pessoal está apavorado, cobrando, porque é um socorro que é muito bem-vindo”, disse o presidente.
Guimarães também afirmou durante a live que, entre a noite de sexta (15) e sábado (16), o Ministério da Cidadania deve liberar um novo lote de beneficiários aprovados para receber o auxílio emergencial e a Caixa fará o pagamento dos valores, mas não disse quantos deverão receber.
Auxílio irregular
Durante a live, o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre o pagamento irregular do auxílio emergencial a militares. As irregularidades foram detectadas após o ministérios da Defesa e da Cidadania realizarem um cruzamento de dados e identificarem que 73,2 mil militares ativos, inativos, temporários, pensionistas e anistiados receberam a ajuda do governo.
“O que aconteceu com muitos recrutas, não sei precisar o número aqui. Como ano passado eles não declararam renda, e ficava difícil passar no filtro, eles se inscreveram como beneficiários e receberam os R$ 600, só que foram plotados, foram descobertos e, no nosso meio, quando alguém faz algo errado, o bicho pega. Então, vão devolver essa grana e vão sofrer, com toda certeza, uma punição disciplinar”, afirmou.
Uma decisão do TCU (Tribunal de Contas de União) também obrigou os militares acusados de receber irregularmente o auxílio emergencial a devolverem os valores aos cofres públicos.