A atuação dos profissionais de apoio da rede municipal de ensino de Gurupi é tema de curso

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A atuação dos profissionais de apoio da rede municipal de ensino de Gurupi é tema de curso

Eventuais dúvidas com relação ao papel do profissional de apoio escolar, como tornar a educação especial cada vez mais inclusiva, independentemente do tipo diagnóstico de deficiência que conste no laudo médico de crianças atendidas pela rede municipal de ensino de Gurupi, a orientação educacional e a contribuição da família, entre outros temas correlatos fazem parte de uma formação realizada pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Educação (SEMEG).

O curso “Profissional de Apoio; práticas colaborativas com ênfase inclusiva no espaço escolar” teve o primeiro dos quatro módulos ministrados nesta sexta-feira, 06, no auditório do Centro de Convenções Mauro Cunha, em Gurupi.

Com palestras de psicopedagogos e analistas de comportamento, o evento teve a participação de profissionais de apoio, professores de Atendimento Educacional Especializado (AEE) da SEMEG, orientadores educacionais e convidados de escolas particulares, visando o fortalecimento da rede de apoio ao aluno com necessidades especiais.

“Esses profissionais têm uma relevância muito grande dentro do sistema educacional, principalmente na proposta pedagógica, porque são eles que fazem esse trabalho de auxílio, de compreensão e contribuição com todos os nossos alunos que precisam de uma atenção e um cuidado especial, sem deixar de mencionar ainda, o suporte pedagógico ao professor dentro de sala de aula. Portanto, esse momento de formação, de reflexão, vai contribuir para que esse servidor possa desenvolver melhor suas potencialidades dentro da nossa rede municipal de ensino, e assim alcançarmos bons resultados pedagógicos”, considerou o Secretário Municipal da Educação, Davi Abrantes, que esteve na abertura da formação.

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Cada módulo do curso conta com oito horas de trabalho presencial. “Nós temos uma demanda significativa de crianças e adolescentes na rede municipal de ensino que precisam desse atendimento e matrículas que são feitas já com laudo de alunos que já passaram por uma equipe médica, alunos que já apresentam características ou alguns indicativos que nós encaminhamos para os profissionais de saúde para que estes possam ser trabalhados, possam ter esse diagnóstico ou descarte desse diagnóstico, visto que acontece muitas vezes de se confundir deficiência com dificuldade de aprendizagem, mas o papel da escola é justamente atender esse aluno e ofertar para ele tudo o que ele necessita dentro das suas especificidades”, explicou a Diretora de Gestão Pedagógica, Marquilia Resplandes.

A rede municipal de ensino de Gurupi dispõe de salas de recursos em 16 de suas escolas e nesses espaços são observadas as limitações, utilizados recursos pedagógicos e de acessibilidade.

A Supervisora da Orientação Educacional e Coordenação de Educação Especial da SEMEG, Ana Lúcia de Asevedo, defende que formações como esta são uma oportunidade fundamental para troca de experiência e construção de multiplicadores.  “Estamos pensando no contexto integral do aluno, desde a formação dele, da inscrição na escola, da apresentação a orientação educacional, aos professores, aos espaços físicos, oportunizamos a todos esses profissionais a entenderem quais são as suas atribuições, qual parceria com a família é fundamental para que o aluno consiga se desenvolver plenamente. A nossa intenção é oportunizar as escolas que não tem sala de recursos, a conhecer onde tem, como proceder, como fazer esses encaminhamentos. Ou seja, queremos agregar todas essas pessoas para que elas também sejam formadoras nas escolas que atuam e consigam tratar a família e esse aluno com olhar mais atento, com uma escuta ativa”, disse.

Ana Lúcia explica ainda que o planejamento de uma criança é muito bem estruturado, envolve sonhos que às vezes acabam por ser interrompidos por uma deficiência, por um transtorno que acaba impedindo temporariamente ou definitivamente o desenvolvimento pleno da criança. “Nossa intenção é instrumentalizar essas pessoas para que elas possam atender da melhor forma possível dentro dos recursos que as escolas hoje têm disponíveis”, concluiu.

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