O Brasil é considerado pelos pesquisadores de Teologia, como sendo o país que abrange a maioria da população, a qual considera-se cristão. Neste segmento religioso, encontram-se os Católicos Apostólicos Romanos e os Evangélicos (protestantes), que asseguram, dentro de suas crenças, a fé cristã, na qual Jesus Cristo é o centro.
Partindo-se desta premissa e levando-se em consideração os ensinamentos de Jesus Cristo, durante sua missão salvífica na Terra, podemos considerar que Jesus não tomou partidos mas trouxe para si pessoas que necessitavam de uma forte experiência de conversão. Mas as ideologias políticas mataram Jesus, pois sua fala ameaçava os poderes da época, cujos interesses eram contrários aos ensinamentos de Jesus. Este era o cenário: o poder humano contra o amor Divino. Os valores de Jesus pautavam-se no direito à vida e em abundância (Jo 10.10b), enquanto que seus atrozes buscavam o poder a todo custo mesmo que, para isso, o ser humano fosse desonrado em toda sua completude. O partido de Jesus era o amor ao próximo, enquanto que o partido dos perseguidores de Jesus era o poder a todo custo.
O ano de 2022 é um ano de eleições no Brasil, e está fortemente determinado pelos polos de Esquerda e Direita, onde cada qual prega seus valores e levanta seus ideais. Não adentremo-nos nos quesitos ideológicos mas, especificamente, buscaremos refletir sobre os rumos desta eleição presidencial. Em um país cristão, como é o caso do Brasil, católicos e protestantes não deveriam votar na Esquerda, pois a Bíblia Sagrada, que é a regra de fé de ambos, traz em seu bojo orientações claras de como deve-se agir um seguidor do Cristianismo: à favor da vida sendo contrário ao aborto, às ideologias de gêneros tão publicamente divulgadas pela mídia, entre tantos outros pontos que tentam distorcer a Palavra de Deus.
Nesta conjuntura atual, como os cristãos, que segundo dados oficiais do IBGE de 2019, ultrapassam 86,8% da população brasileira, poderão assegurar as bases da fé cristã, num momento em que existe a ameaça do retorno da Esquerda no Brasil? Como se explicaria uma derrota da Direita, num país cristão?
A Igreja Católica Apostólica Romana e o conglomerado de Igrejas Evangélicas presentes em todos os municípios do Brasil, coadunam dos mesmos valores, estes que são inegociáveis, os quais são determinados no direito à vida, à profissão de seus credos em suas diversas manifestações religiosas, a liberdade para o anúncio da Palavra de Deus por meio do uso livre da Bíblia Sagrada, a defesa à família tradicional de acordo com os princípios bíblicos, cujos princípios devem ser respeitados e preservados, tanto conforme a Constituição Federal, quanto numa ótica evangélica.
A Bíblia afirma que “Deus não leva em consideração o tempo da ignorância do homem” (At 17.30) mas, uma vez que a Bíblia Sagrada está disponível virtualmente e impressa em mais de trinta versões na Língua Portuguesa facilitando, assim, o acesso à leitura e o seu entendimento, enquanto cristãos não podemos ignorar suas verdades. O profeta Oséias deixou escrito que (Os 4.6), “O povo foi destruído por falta de conhecimento” e o Apóstolo Pedro também deu sua contribuição ao dizer que: “Antes crescei na graça, e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo” (2 Pe 3.18).
Sendo assim, não podemos fechar os olhos e permitir que o retrocesso de uma Esquerda desumana, a favor da cultura de morte e da família desestruturada, não volte a assombrar o futuro de nossas crianças, jovens e da sociedade atual.
É inadmissível aceitar que “cristãos” aceitem acolher novamente uma ideologia que fere a dignidade humana em todos os seus aspectos, esnobando da própria Palavra de Deus e da pessoa de Jesus Cristo, a ponto de vermos cenas tais como no carnaval de 2019, onde a figura de Jesus foi escarnecida. Votar na Esquerda é, sem dúvida, retroceder!
Não admitamos as trevas retornar ao nosso país, cujo o mesmo denomina-se cristão! Um eleitor Cristão que vota na esquerda pode ser chamado “cristão?”, pois o mesmo se contradiz à Bíblia.
O Cristão votar na Esquerda é determinar e estabelecer um comportamento favorável ao aborto, eutanásia, casamento entre pessoas do mesmo sexo, vandalismo, desrespeito às autoridades: desrespeito à própria vida.
Uma das características do sistema da Esquerda é a desconstrução dos valores familiares, pois é nítido na pós-modernidade a predominância do relativismo, onde impera-se o desrespeito aos pais, professores, autoridades, Leis, cujo cenário gera desordem e revoltas além de sérios problemas e transtornos mentais.
Jesus Cristo por algumas vezes advertiu-nos: “Os da esquerda serão eliminados” (Mt 25. 31-41). Mesmo com a evidência da Palavra de Deus, e com vastas informações publicizada pela a Imprensa brasileira e mundial, muitos ditos “cristãos”, expressam seu voto eleitoral numa esquerda manipulada pelas mãos e nas artimanhas dos inimigos e, assim, esses “cristãos” escolhem viver no cativeiro da miséria social, intelectual, moral, ajudando a construir a sociedade da corrupção, da mentira… Cuidado CRISTÃO!
Portanto, faça uma reflexão se você é mesmo cristão. Busque meditar na Bíblia! Nela deixo-lhe sugestões de leituras: Jo. 8.32, Salmo 119:105, Ml. 3.18. A Palavra de Deus nos alerta “examinais as Escrituras”; se você for verdadeiramente um cristão praticante, não deverá votar nos que intentam o mau contra as famílias, contra sua pátria, contra as instituições religiosas que, na maioria delas, coopera com Estado.
A Bíblia está cheia de advertências: “o que você semear, também colherá” (Gl 6.7); Semear é opcional, colher é inevitável. Jesus Cristo disse: “vigiai e orai para não cair em tentação”(Mt 26.41) . Deus propõe: “Bênçãos ou maldições vida ou morte” ainda sugere escolha bênçãos, escolham vida… (Dt 30.19). Com essas citações, convido-vos à reflexão acerca dos perigos em que nosso país encontra-se com a ameaça do retorno da Esquerda no Brasil. A maior catástrofe do século XXI no Brasil, seria o retorno da Esquerda nas Eleições Presidenciais em 2022.
É válido lembrar que conforme o Código Eleitoral Brasileiro nº 4.737 de 15 de julho de 1965, votar é exercer a cidadania, logo num país democrático, diverso e plural, o cidadão é livre para votar em quem quiser, na situação política que lhe apraz e/ou atendendo às suas ideologias. Portanto, caro leitor, você é livre para escolher. Eu, porém, não voto na Esquerda!
Este artigo foi uma proposta de reflexão acerca do “ser cristão” em tempos de ameaças ideológicas, as quais não condiz com a prática do Evangelho. Oremos irmãos e irmãs!
Autor:
Pastor, professor e escritor: Manoel Bomfim