Governador afastado reafirma confiança na Justiça e destaca que fatos investigados são anteriores à sua gestão.
A defesa do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) protocolou, no Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido de habeas corpus na tentativa de reverter a decisão que o afastou do cargo por 180 dias. O caso foi distribuído ao ministro Edson Fachin na tarde desta segunda-feira (8), após ter sido apresentado ainda na última quinta-feira (4). Até o momento, não há prazo definido para análise.
Contexto do afastamento
O governador e a primeira-dama, Karynne Sotero, foram afastados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) durante a segunda fase da Operação Fames-19, conduzida pela Polícia Federal. A decisão causou grande repercussão no Tocantins, mas a defesa de Wanderlei reforça que a medida é precipitada e não encontra respaldo em provas contundentes.
Argumentos da defesa
No pedido, os advogados sustentam que não há indícios de corrupção sistêmica na atual gestão e que os fatos investigados remontam ao período em que Wanderlei exercia a função de vice-governador, não sendo ordenador de despesas à época. Além disso, destacam que a administração atual tem mantido indicadores positivos de crescimento econômico e boa aprovação popular.
Pronunciamento de Wanderlei
Por meio de nota, o governador afirmou respeitar as instituições, mas ressaltou que a decisão de afastamento desconsidera a realidade dos fatos. “Trata-se de uma medida precipitada, que não condiz com a conduta do nosso governo, pautado na transparência e responsabilidade”, declarou.
Clima de confiança
Apesar do afastamento, o tom é de confiança no retorno ao comando do Estado. A defesa acredita que, ao analisar os argumentos apresentados, o Supremo Tribunal Federal reconhecerá a fragilidade das acusações e permitirá a retomada do mandato. Enquanto isso, aliados reforçam que o trabalho realizado nos últimos anos é prova do compromisso da gestão com o desenvolvimento do Tocantins.