O objetivo é pressionar o governo para pagamento da data-base. Servidores do quadro geral, saúde e educação estão parados há 20 dias.
Servidores estaduais do quadro geral, da saúde e educação, em greve há cerca de 20 dias, ocuparam o prédio da Secretaria Estadual da Administração na manhã desta segunda-feira (29). O objetivo, segundo eles, é pressionar o governo para o pagamento da data-base. Eles cobram também melhorias nas condições de trabalho.
Os servidores sentaram nos corredores e estão espalhados pelo prédio. Eles tomaram a iniciativa por causa de uma série de benefícios concedidos a outros servidores nos últimos dias.
Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe), a progressão concedida aos policiais civis, a promoção dos policiais militares e a lei sancionada pelo governador na última sexta-feira (26) que concede revisão de 11,08% nos vencimentos dos servidores da Assembleia Legislativa causaram frustração nos servidores em greve, que ainda não tiveram as reivindicações atendidas.
Durante o ato, os representantes dos servidores foram chamados para uma reunião com o secretário da Administração. Eles conversaram sobre o pagamento da data-base, mas não chegaram a um acordo. “A greve é uma manifestação legal. Eles prometeram que não haverá corte de pontos”, disse o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro.
Entenda
Os servidores da saúde, educação e quadro geral entraram em greve no início deste mês. No quadro geral, cerca de 95% dos 12 mil servidores aderiram a paralisação. Eles cobram o pagamento dos retroativos da data-base de 2015 e a implantação do índice de 9,8307% referente data-base 2016.
Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), 90% dos efetivos aderiram à paralisação em Palmas e 70% no interior. Eles cobram o pagamento dos retroativos das progressões 2013 e 2014, e das progressões 2015 e 2016. Além de revisão no Planos de Cargos, Carreiras e Remuneração.
Os servidores saúde também entraram em greve. São mais de 11 mil funcionários em todo o estado. Os profissionais reivindicam melhores condições de trabalho e pedem que o governo pague os valores garantidos na legislação para cada categoria da saúde
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