Segundo relato, ele não sofria bullying e há três dias avisou a colegas para ‘ficarem espertos’
Ao menos um dos dois atiradores responsáveis pela morte de seis alunos e duas funcionárias da Escola Estadual Raul Brasil na manhã desta quarta-feira, 13, estudava na unidade em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, afirmaram estudantes do colégio.
Segundo relatou a VEJA um grupo de colegas em frente ao local, um dos rapazes estuda na sua sala de aula e há três dias avisou a colegas para “ficarem espertos”. Segundo esse mesmo jovem, que pulou o muro e fugiu no momento dos tiros, o atirador não sofria bullying e publicava fotos com armas nas redes sociais.
O massacre ocorreu pouco após as 10h, quando os dois atiradores abriram fogo dentro da escola. Ao todo, oito pessoas foram mortas, sendo seis alunos e duas funcionárias. Os dois autores se suicidaram em seguida. O crime aconteceu durante o intervalo entre aulas na escola.
Segundo o governo de São Paulo, 23 pessoas ficaram feridas e foram atendidas em seis unidades de saúde. Com os assassinos foram encontrados uma besta — arma medieval para atirar flechas — garrafas de coquetel molotov e machadinhas. Segundo a coluna Radar, os atiradores deixaram um “artefato suspeito” no local.