Esmarlei Demétrio da Silva, de 56 anos, foi achada com sinais de violência dentro do quarto em Sorocaba (SP). Polícia Civil trata o caso como homicídio; ninguém foi preso.
A família da carcereira encontrada morta dentro de casa na manhã desta quinta-feira (16), no bairro Jardim Novo Horizonte, em Sorocaba (SP), afirmou que a vítima sentia-se insegura e reclamava de uma suposta perseguição nos últimos dias.
De acordo com um parente, que preferiu ter a identidade preservada, Esmarlei Demétrio da Silva, de 56 anos, que atualmente ocupava o posto de escrivã, morava sozinha e havia reclamado aos filhos de tentativas de arrombamento e invasão na residência.
“Ela estava desconfiada e com medo de uma movimentação ao redor da casa, dizia que estava sendo perseguida por alguém. Até já tinha mudado para um apartamento para ter mais segurança, mas voltou ao antigo endereço”, diz.
A vítima trabalhava no 4º distrito policial de Sorocaba e tinha três filhos, duas mulheres e um rapaz. Conforme o familiar, Esmarlei foi encontrada no quarto com ferimentos na cabeça, vestida de pijama, com as mãos amarradas e uma toalha na boca.
As primeiras pessoas a chegarem na casa foram pedreiros que trabalhavam em uma reforma no imóvel. Após chamarem pela vítima, que não atendeu, decidiram avisar a família.
“Estava tudo revirado e parecia que ela tentou lutar contra quem a matou. Encontramos um pedaço de madeira que podem ter batido nela e uma faca, que talvez possa ter sido usada para ela se defender”, conta o parente.
A Polícia Civil trabalha com hipótese de homicídio por nenhum objeto ter sido aparentemente levado da casa. Nenhum suspeito ainda foi preso.