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Pais e alunos fazem ato em apoio à greve dos professores de Palmas

Ato acontece nesta sexta-feira em frente à Prefeitura Municipal

Pais e alunos que apoiam a greve se reuniram em frente à Prefeitura Municipal de Palmas em um ato nesta sexta-feira, 22. Alguns servidores da educação também estiveram no local agradecendo o apoio. O movimento grevista da educação já dura 17 dias e vem causando grande repercussão.

O grupo carregavam faixas e cartazes pedindo respeito, valorização, dignidade e justiça. Para Valmir Martins, pai de duas meninas, de 6 e 7 anos, que estudam na rede de ensino municipal, o ato é necessário para mostrar que a luta não é apenas dos professores, pais e estudantes apoiam a causa

Martins disse ainda que decidiu não levar as filhas às aulas após o anúncio do contrato de professores substituto, já que não conhece os professores e não sabe as qualificações desses contratados.

Entenda

Nesta quinta-feira, 21, pais foram a Defensoria Pública Estadual (PDE) para questionar a contratação de professores substitutos e pedir a intervenção do órgão. Entre os questionamentos está a capacidade técnica dos servidores convocados e dos professores contratados para dar apoio e ministrar as aulas nas escolas

Além disso, sete professores entraram em greve de fome pedindo que a gestão municipal volte atrás e não corte o ponto dos grevistas como foi anunciado. Um grupo de servidores está ocupando e fazendo atos em frente a Câmara Municipal em forma de protesto. A ocupação acontece desde o dia 13 de setembro

Ainda no início da semana, Justiça deferiu parcialmente o pedido de reintegração de posse da Casa. Os grevistas não poderiam mais fazer bloqueio de entrada do prédio, armação de barracas, instalação de colchões, instrumentos musicais, caixas e alimentos estranhos. No entanto, poderiam permanecer no prédio desde que em condições que não caracterizem ocupação. Na data, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Tocantins (Sintet) informou que já tinha tomados as medidas para evitar que fossem retirados do local.

A greve teve início no último dia 5. Entre as reivindicações está o reajuste referente à data-base 2017, implantação de um plano de cargos e carreira para a categoria, eleições diretas para diretor de escola e pagamentos dos passivos gerados a partir de janeiro deste ano, quando a data-base deveria ter sido implantada.

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