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Greve na saúde chega a 30 dias e atinge 14 hospitais do Tocantins

Greve começou no dia 7 de dezembro e 12 municípios são afetados. Sindicato diz que governo não fez proposta e vai intensificar paralisação.

A greve da saúde completou 30 dias nesta terça-feira (7) no Tocantins. O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sintras) informou que a paralisação já atinge 14 hospitais de 12 municípios. A greve começou no 7 de dezembro e, conforme o Sintras, até agora o governo não apontou nenhuma solução para atender as reivindicações da categoria.

O G1 entrou em contato com a Secretaria de Comunicação do Estado, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.

Na capital, servidores do Hospital Geral de Palmas (HGP) e Hospital Maternidade Dona Regina aderiram ao movimento. Em nota enviada à imprensa, o sindicato disse que “a greve será intensificada com a concentração de tendas em frente aos hospitais a partir do dia 11 de janeiro.”

Além de Palmas, estão em greve os profissionais das cidades de Araguaína,Gurupi, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, Augustinópolis, Dianópolis,Arraias, Miracema do Tocantins, Guaraí,Arapoema, Xambioá.

“O fim da greve só depende do Estado apresentar uma proposta que seja viável para a categoria, portanto o sindicato aguarda um contato do governo para discutir a questão”, disse o presidente do Sintras, Manoel Miranda.

Segundo o presidente, uma reunião nesta quarta-feira (6) definirá a data para uma assembleia geral dos servidores da saúde, ainda este mês, para analisar o movimento e definir novas estratégias.

Atendimento
O Sintras afirma que os servidores estão mantendo 30% do atendimento, evitando fazer plantões extras e realizando somente atendimentos de urgências e emergências.

Reinvindicações
A categoria reivindica o pagamento de adicional noturno, insalubridade e progressões, além da regularização do pagamento do adicional noturno do mês de novembro, pagamento das gratificações de urgências e emergências, plantões extras e a publicação das portarias de concessão de progressão e estágio probatório.

Além disso, o movimento grevista pede melhores condições de trabalho, fornecimento de equipamentos de proteção coletivo e individual, alimentação em quantidade e qualidade nutricional, insumos materiais e medicamentos para profilaxia dos atendimentos aos pacientes e repouso noturno.

Também há uma pauta específica para o Hospital Regional de Augustinópolis, na qual se pede que profissionais que atualmente estão atendendo em Araguatins, retornem para a cidade.

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