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Fazendeiro que teve gado furtado no Tocantins calcula prejuízo de R$ 1 milhão

Um total de 600 animais foram furtados em uma fazenda em Figueirópolis. Polícia investiga o caso e procura por vaqueiro suspeito do crime.

O fazendeiro que teve 600 cabeças de gado furtadas em uma propriedade em Figueirópolis, sul do Tocantins, calcula um prejuízo de R$ 1 millhão. José Zanetti diz que só ficou sabendo do crime este ano quando reuniu os animais para aplicar uma vacina. O principal suspeito do crime é o vaqueiro da fazenda, que está foragido. Ele trabalhou por oito anos na propriedade e segundo a polícia, os furtos aconteciam há pelo menos três anos.

“Quando chegou em novembro, fui sorteado para fazer uma vacinação assistida na fazenda. Foi a minha sorte porque eu precisei fechar todo o gado de uma vez, ficamos 15 dias fechando o gado. Foi quando eu senti a falta de muitas cabeças de gado. O baque foi tão grande, porque eu confiava nele”, relatou o pecuarista.

Por causa do crime, ele decidiu ir embora do estado. “Eu coloquei as minhas três fazendas de Alvorada à venda, vou vender porque vou embora. Porque eu desgostei tanto que eu vou embora”, disse emocionado.

Os animais eram retirados da fazenda durante a noite e levados por uma estrada clandestina até uma propriedade a 30 km de Formoso do Araguaia. De lá, o gado era vendido sem qualquer documento, para pecuaristas da região.

Depois que o esquema foi descoberto pela polícia, os investigadores juntamente com a vítima, percorreram várias propriedades recolhendo parte do rebanho furtado. No total, 30 cabeças foram recuperadas.

O vaqueiro está foragido. A polícia investiga a participação de outras pessoas no crime. Na delegacia de Polícia Civil de Formoso do Araguaia, vários suspeitos estão sendo ouvidos. “A delegacia está dando um suporte para os policiais de Alvorada. No caso, localizando onde estão as reses nas fazendas e nos assentamentos. No total, foram cinco pessoas ouvidas”, explicou a delegada Áurea Batista.

Ela ainda argumentou que furtos a propriedades rurais têm sido comuns na região. A orientação é para os pecuaristas ficarem atentos ao comércio de animais sem registro adequado. “Os compradores têm que saber da origem do gado, se é lícita, pedir guias e ficar sempre atentos. Produtos com preços abaixo da tabela de mercado são de origem ilícita”, alertou.

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