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Engenheiro Rubens Mazzaro acredita que finalmente a rodovia TO-500 sairá do papel e que o Tocantins terá um corredor de exportação nacional

Em relação à travessia da Ilha do Bananal, o ministro Tarcísio Freitas afirmou que em curtíssimo prazo irá repassar ao Estado do Tocantins a concessão deste trecho da rodovia, que é de 90 km.

A ideia original de ligar o Brasil de Leste a Oeste é antiga. A BR-242, que atravessa todo Estado da Bahia e do Tocantins, está pronta até as margens do Rio Javaé, no Estado do Tocantins, na barreira natural, a Ilha do Bananal, maior ilha fluvial do planeta, localizada no Rio Araguaia.

A medida possibilitará, ao Governo do Estado, a busca por parceiros que possibilitem a construção da obra por intermédio de uma parceria público privada (PPP) “Essa é uma das nossas prioridades e a receptividade do ministro nos dá a segurança de que vamos fazer logo essa obra que é muito importante para o Tocantins, para o Mato Grosso e para o Brasil”, disse o governador.

Por se tratar de um projeto em que se pretende concretizar as obras por intermédio de uma parceria público privada (PPP), a contrapartida do Estado do Tocantins será de um investimento zero em reais. Será a única estrada realmente privada do Brasil, uma vez que as outras são apenas concessões.

O engenheiro Rubens Mazzaro, responsável pelo projeto da rodovia TO-500, também conhecida com Transbananal, esteve em contato com o governador Mauro Carlesse, no Palácio Araguaia, na manhã desta terça-feira (29), para tratar da viabilização dessa importante via de acesso, que vai interligar o Estado do Tocantins ao estado do Mato Grosso, cortando a Ilha do Bananal.

Mazzaro destacou que o govenador Carlesse está muito otimista quanto a esse projeto, principalmente, porque quando concretizado, irá fomentar ainda mais a economia tocantinense, facilitando o escoamento de grãos do Mato Grosso, barateando consideravelmente o frete das cargas.

Para o engenheiro Mazzaro, a consolidação dessa travessia de 90 Km da Ilha do Bananal, é de fundamental importância não só para o Tocantins, mas também, por ser estratégica como ligação das regiões leste/oeste, sendo fator de desenvolvimento regional.

O Governador Mauro Carlesse já requereu junto ao Governo Federal a concessão deste trecho da rodovia, o que possibilitará, ao Governo do Estado, a busca por parceiros que possibilitem a construção da obra. A intenção do governador Carlesse é viabilizar uma Parceria Público-Privada (PPP).

Projeto

O projeto da travessia da Ilha do Bananal é de autoria do engenheiro José Rubens Mazzaro, líder da Comissão Pró TO-500. Com o Projeto de Lei aprovado em 2012 pela Assembleia Legislativa do Tocantins, é aguardada a publicação de um Decreto Federal, outorgando os direitos para que o Governo do Estado do Tocantins possa empreender e executar a obra sobre a Ilha do Bananal, que é de responsabilidade da União.

A proposta de construção da rodovia conta com o apoio, formalizado por meio de ofício, de produtores rurais, comerciais e industriais do Tocantins e do Mato Grosso, e também, dos indígenas que vivem na Ilha do Bananal.

Obras

As obras para a construção da TO-500 incluem serviços de terraplanagem; pavimentação e sinalização; construção de seis pontes sobre os rios Javaés, San Rocan, Riozinho e Jaburu; uma ponte estaiada no Rio Araguaia; muretas de concreto, telas, bolsões turísticos, passagens inferiores para os índios e animais silvestres e respeita todas as compensações para as comunidades indígenas que habitam a ilha.

Benefícios

A construção da TO-050 causará um grande impacto de desenvolvimento para o Tocantins, para o Mato Grosso e para o Brasil, uma vez que existem grandes jazidas de calcário no Estado do Tocantins, que também não chegam até o Mato Grosso para fertilizar e corrigir aquelas terras, exatamente pela dificuldade em transpor a ilha e os cursos d’água.

Com a construção da Transbananal, haverá uma significativa redução dos custos de transportes para o escoamento da produção agrícola, além de ensejar a redução dos custos dos insumos agrícolas, combustíveis e de manufaturados, fomentando a expansão demográfica e econômica na área de influência do novo corredor ligando a Bahia, Tocantins e Mato Grosso.

Evidentemente que, além de significar interesse estratégico nacional, porquanto, permitirá o escoamento da enorme produção agrícola existente, a abertura de novas fronteiras agrícolas e turísticas, permitirá, também, a expansão demográfica e econômica em toda a área de influência do novo corredor, permitindo a integração regional sul-americana ligando o Atlântico ao Pacífico.

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Vídeo de apresentação do Projeto:

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