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Deputados saem em defesa de Eli Borges: “Vossa Excelência é digno de aplausos”

O parlamentar teve uma moção de aplausos rejeitada pela Câmara de Araguaína

O deputado estadual Eli Borges recebeu apoio de seus colegas na manhã desta quarta-feira (11) após explicar seu posicionamento sobre a polêmica envolvendo a votação para as verbas da duplicação da TO-222.

Por votar a favor do remanejamento de recursos para outros municípios na ordem  R$ 45 milhões que seriam destinados para esta obra, Eli Borges foi criticado por vereadores de Araguaína que rejeitaram o pedido de moção de aplausos para ele, se justificando nesse episódio.

O parlamentar foi à tribuna nesta manhã de quarta-feira, 11, munido de documentos oficiais, mostrando que o valor retirado era “excedente” e não fará diferença no projeto de duplicação da via que irá beneficiar a cidade.

O parlamentar se comprometeu a ir até Araguaína “fazer o debate da honestidade” e provar que ele não está contra a população como alguns vereadores afirmam. “Quem for honesto vai entender isso”, declarou.

Damaso questiona

O deputado Osires Damaso (PSC) declarou que nunca viu os vereadores de Araguaína fazendo um movimento contra a criminalidade da cidade que é a mais violenta do estado. “Mas no dia da votação, causou estranheza, que veio o Prefeito, alguns servidores e talvez até alguns servidores para fazer movimentos aqui dentro”, declarou.

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Damaso também votou contra o valor excedente e apoio seu colega Eli Borges e se convidou para participar de uma audiência pública em Araguaína para poder explicar para a população o remanejamento dos R$ 45 milhões do projeto de duplicação.

“Eu quero mostrar também a razão para eu ter votado a diminuição desse recurso para essa rodovia”, disse Damaso fazendo acusações sobre um possível projeto de corrupção que seria montado com esse valor excedente.

Wanderlei Barbosa

O deputado Wanderlei Barbosa (SD) também comentou o caso, ponderando que a obra da TO-222 é de responsabilidade do Estado e não da Prefeitura de Araguaína e também se comprometeu a participar de uma possível audiência pública sobre o tema e falou em obra superfaturada:

Wanderlei Barbosa

“As obras que envergonham o Estado não são as econômicas, mas as superfaturas”, declarou Barbosa. “Vossa excelência é digno dos aplausos de Araguaína porque votou por uma obra que não é superfaturada e porque destinou recursos para o combate ao uso de drogas”, completou.

O deputado José Bonifácio (PR) também entende que deve haver um motivo maior para os vereadores de Araguaína ficarem revoltados com a votação feita pelos deputados estaduais em relação aos valores vindos de um empréstimo que o Estado fez junto aos bancos Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

“Eu digo uma coisa para esses políticos: Araguaína não é o estado. Eles estão querendo ser donos de tudo, mas não são donos de dana. Eles são partes como todos nós”, declarou.

Zé Roberto propõe nota de repúdio

O deputado Zé Roberto (PT) foi solidário a Eli Borges e entendeu que não só ele foi desrespeitado, mas toda a Assembleia Legislativa, pois a votação pela retirada dos R$ 45 milhões foi aprovada pela maioria dos deputados estaduais.

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“Eu sugiro a vossa excelência que prepare uma moção de repúdio ao presidente daquela Casa e aos vereadores que votaram contra a Vossa Excelência e a gente levanta informações de que essa articulação não foi feita pelo prefeito Ronaldo Dimas”, declarou.

Já a deputada Valderez Castelo Branco lamentou que a moção de aplauso ao deputado Eli Borges tenha sido negada, pois a vida pregressa do parlamentar lhe dá direito dessa homenagem por conta de sua contribuição política ao município. “O senhor deve ser respeitado em qualquer lugar do Tocantins”, declarou a deputada.

Entenda o caso: 

A Câmara de Araguaína reprovou na última segunda-feira (9), pedido de moção de aplausos ao deputado Eli Borges (PROS) que foi sugerida pelo vereador Wagner Enoque por conta da emenda de R$ 80 mil destinada pelo deputado ao município.

A rejeição ao deputado se dá pelo fato dele ter votado a favor do remanejamento de R$ 45 milhões que seriam destinados para a duplicação da TO-222. A obra de 13 km estava orçada em R$ 85 milhões, valor considerado excedente pela maioria dos deputados.

Os vereadores que votaram a favor da moção foram: Carlos Silva, Professor Delan, Zezé Cardoso, Gideon Soares, Israel da Terezona e Wagner Enoque. A lista dos que se abstiveram da votação é composta por Gipão, Ferreirinha, Edimar Leandro, Leonardo Limas, Geraldo Silva e Silvano Picolé. O vereador Gilmar da Auto Escola votou contra e o vereador Divino Bathânia teve que se ausentar do plenário antes da votação.

 

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