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Ação emergencial garante abastecimento de água durante estiagem

Para garantir a segurança hídrica de milhares de tocantinenses de norte a sul do Estado, e minimizar os prejuízos da estiagem, o Governo do Tocantins por meio da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS) investiu R$ 4 milhões na operação emergencial com caminhões-pipa.

A estiagem é uma característica natural do Tocantins entre os meses de março e outubro. No entanto, os efeitos da seca têm se agravado anualmente devido a própria ação do homem, como por exemplo, o desmatamento desordenado, queimadas e poluição.

Cerca de 70 veículos abastecem com água potável, comunidades rurais castigadas com a severa seca. O presidente da ATS, Eder Fernandes, destaca que os recursos são provenientes do tesouro estadual e estão sendo aplicados desde agosto deste ano. “É uma determinação do nosso governador Marcelo Miranda que a gente consiga levar água para o maior número de pessoas na zona rural e a gente tem feito isso, garantindo essa água num momento difícil em que o mundo todo atravessa uma crise hídrica”, frisou.

Ao todo, 39 municípios são atendidos nesta ação emergencial, são eles: Babaçulândia, Peixe, Pindorama, Talismã, Chapada da Natividade, Dianópolis, Dois Irmãos, Aurora, Combinado, Taipas, Itaporã, Almas, Paranã, Silvanópolis, Natividade, São Valério, Divinópolis,  Miracema, São Salvador, Palmeirópolis, Jaú do Tocantins, Porto Nacional, Ponte Alta do Bom Jesus, Taguatinga, Novo Jardim, Goianorte, Rio da Conceição, Monte do Carmo, Arraias,  Lagoa do Tocantins, Novo Alegre, Porto Alegre, Pium, Figueirópolis, Cariri, Carmolândia, Recursolândia, Santa Rosa e Ipueiras.

Adevan Viana Ribeiro, morador há 10 anos do P.A São Bento,  na zona rural de Monte do Carmo, conta que nos últimos quatro anos é que a situação de seca se agravou.  “De quatro anos para cá e que a falta de água ficou bastante complicada, porque até antes de 2007 a 2012 por ai, estava controlada. De lá para cá é que complicou a situação. Se não fosse esses caminhões, acredito que muitas das pessoas já teriam ido embora porque não tem outro meio, a maior parte da região não fura cisterna manual”, detalhou.

Girlene Lima de Almeida, de 52 anos, comemora a disponibilidade de caminhões pipa para atender as propriedades P.A. Malhada da Pedra, em Monte do Carmo, onde vive há 11 anos.

“Por aqui tem gente que não tinha água nem para beber, muito menos tomar banho. Quando os caminhões chegaram, claro que melhorou bastante. Ali tem um pessoal que morreu gado, por não ter uma gota d’água na terra deles. O caminhão pipa favoreceu muito, mais muito mesmo para muita gente. O que nós temos é de agradecer primeiramente a Deus, e segundo a ATS que mandou o caminhão para nós. Porque se não fosse eles, muita gente nem aqui morava mais. Não tem como sobreviver sem água, porque água é vida”, finalizou.

A ação emergencial segue até dezembro, visto que o retorno das chuvas deve garante a estabilidade hídrica nestas comunidades.

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